O conceituado e teólogo C.S. Lewis, autor de livros que já estão consagrados pela Literatura Cristã Universal, como: “Surpreendido Pela Alegria”, “Cristianismo Puro e Simples”, além de toda sua obra mais direcionada para o público infantil, que ficou conhecida pelo cinema a partir de “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa”, passou por um processo de conversão já em idade madura. Uma de suas mais famosas frases é: “O que não é eterno é eternamente inútil“.
Ler e reflectir sobre esta frase nos instiga à um tipo de pensamento que é muito comum nos dias em que vivemos, em uma sociedade marcada pela vaidade, busca do sucesso, dinheiro e outros bens que certamente não poderemos levar desta terra. Um mercado de trabalho cada vez mais competitivo exige que crianças, jovens e adultos busquem cada vez mais actualização e se mantenham num processo constante de educação continuada. Em princípio, é importante reconhecer que o conhecimento, ciência e inovação são benéficos para resolução de problemas das sociedades, como na área da saúde e bem estar social. A questão é que o acúmulo de conhecimentos, historicamente, nunca resolveu os problemas do ser humano na terra, como também não apresenta uma perspectiva para o que acontecerá connosco após nossa existência neste mundo.
Por meio da fé, a Bíblia apresenta a solução que confirma a visão de C.S Lewis:
Pensar na vida pós-morte não é um assunto que as pessoas, em via de regra, gostam de pensar. Entretanto, a morte faz parte de uma das únicas certezas da nossa existência. Buscar as coisas que são eternas, prometidas por Jesus, não será mais importante que buscar coisas que são efêmeras e que não iremos levar daqui? Algum dia, teremos que “atravessar este rio”. Que possamos investir em coisas que são eternas, como lembra o Rei Salomão, em toda sua sabedoria:
Que Deus nos dê a visão espiritual para as coisas que realmente importam e que são eternas.
Autor: Marcelo Bárcia