O nível mais profundo da história do Natal é que Deus se tornou homem. Esta tomada de forma humana é chamada de ‘encarnação’ pela igreja. Tanto na Bíblia quanto pelos filósofos cristãos, muito pensamento é aplicado ao significado disso. Existem várias ideias que se complementam:
- Deus se faz vulnerável. Se ele ficasse ‘seguro’ no céu, ele seria inatacável, e nenhum Herodes, o Grande, por exemplo, poderia fazer nada contra ele. Agora, uma vez encarnado, ele pode ser tocado, pode até ser executado. Deus mostra que nunca é egoísta e nunca faz nada a ninguém que ele mesmo não esteja disposto a fazer.
- Deus decide ‘experimentar’. Antes, Deus só podia simpatizar com as pessoas, mas agora ele vai muito além: ‘Ele é capaz de simpatizar com nossas fraquezas porque foi tentado de todas as maneiras, assim como nós.’
- As pessoas podem conhecer a Deus. Nunca Deus esteve mais próximo das pessoas do que em Jesus. Ele se tornou real, tangível, palpável. Se alguém está procurando, ele agora tem uma espécie de ‘imagem’: o jeito que Jesus é, é o jeito que Deus é.
- A vida se torna ‘santa’. Nos dias de Jesus, prevalecia a ideia de que o corpo era realmente inferior e que a Verdade era um lugar escuro. Mas claramente Deus não tem medo de ser “manchado” por ela. Ele não tem problemas em andar pela Terra. Deus e o homem podem estar juntos. Isso significa que é possível que as coisas sejam boas para todas as pessoas no futuro.
- Pessoas humilhadas serão elevadas. Muitas vezes, culpamos a pobreza e coisas do gênero nas próprias pessoas, não é? Mas vemos Jesus crescendo na pobreza, como uma parte ignorante do mundo, sem nenhum status. Se ele fez isso, então toda pessoa que vive na pobreza se torna potencial!
- O mal está exposto. Os verdadeiros motivos das pessoas tornam-se claros pela maneira como respondem a Jesus: ‘Esta criança está destinada a causar queda e elevação de muitos em Israel… para que os pensamentos de muitos corações sejam revelados.’